A administração do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), continua a operar nas sombras, desafiando abertamente os princípios básicos de transparência e prestação de contas. É lamentável que os vereadores da oposição tenham que recorrer ao Ministério Público e ao judiciário para arrancar informações fundamentais sobre contratos e despesas que deveriam ser de conhecimento público.
A demora deliberada em responder aos pedidos de informação revela uma clara falta de compromisso com a transparência e a responsabilidade. O caso da vereadora Gaby Ronalsa é apenas um exemplo gritante dessa falta de compromisso com a transparência.
Ao invés de responder prontamente ao pedido legítimo de informações sobre contratações de empresas para eventos, a administração de JHC optou por ignorar deliberadamente a solicitação. Foi apenas através de uma longa e árdua batalha judicial que a Justiça finalmente ordenou que a informação fosse fornecida. Esse padrão de resistência em compartilhar informações essenciais com o público é profundamente preocupante e lança sérias dúvidas sobre a integridade e responsabilidade desta administração.
A recusa em cumprir as disposições da Lei de Acesso à Informação é uma afronta direta à democracia e ao direito dos cidadãos de fiscalizar seus governantes. É uma traição à confiança depositada pelos eleitores e uma clara indicação de uma cultura de opacidade e falta de prestação de contas que parece estar enraizada na gestão municipal.
Em vez de agir em prol do interesse público e da transparência, a administração de JHC parece mais interessada em esconder informações e evitar escrutínio. Isso não apenas mina a confiança nas instituições democráticas, mas também compromete seriamente o progresso e o desenvolvimento da cidade.
Chegou a hora de responsabilizar aqueles que estão no poder e exigir uma mudança real e significativa. Os cidadãos de Maceió merecem uma liderança transparente, responsável e comprometida com os princípios fundamentais da democracia.