O estado de São Paulo tem a maior porcentagem no Brasil de população exposta de MP2,5, que são partículas de poluição no ar de diâmetro inferior a 2,5 micrômetros, capazes de serem inaladas por seres humanos e causar doenças respiratórias, cardíacas e até câncer.
Segundo dados do painel de monitoramento de poluição atmosférica do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, 59,34% da população do estado de São Paulo está exposta ao material particulado fino (MP2,5) em concentração maior que 25 µg/m³, cinco vezes o limite de 5 µg/m³ estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e mais grave classificação do monitoramento.
Essas partículas são geralmente liberadas por fontes como veículos, indústrias e queimadas.