Apesar de o preço do pescado registrar uma leve alta nesta Semana Santa, em algumas barracas, o movimento de clientes no Centro Pesqueiro, no bairro do Jaraguá, em Maceió, já é bem maior se comparado ao da semana passada. Até a Sexta-Feira da Paixão, o local deve receber muitos consumidores que não abrem mão do tradicional almoço de Páscoa com a família.
A Gazetaweb foi até o local e conversou com alguns vendedores. Em uma barraca, o valor do quilo do camarão com casca, que custava R$ 40 em média, na semana passada, está sendo vendido a R$ 45 nesta segunda-feira (11). Já o peixe, que estava sendo oferecido a R$ 35, subiu para R$ 50 o quilo.
Os comerciantes do espaço justificaram o aumento por causa da falta de camarão no período da quaresma. O crustáceo está no chamado período do defeso e não pode ser capturado. Isso diminui a quantidade de oferta e, consequentemente, afeta no preço.
Ao longo da Semana Santa, o Centro Pesqueiro vai recepcionar os clientes em horário estendido. O local ficará aberto das 6h às 19h. Mais barracas foram montadas para atendimento àqueles que também optarem pela modalidade drive-thru.
“Hoje tem mais gente. Tem gente que montou barraquinhas. O movimento tá melhorando, e espero em Deus que melhore mais ainda. E que todo mundo compre o seu pescado”, afirmou a comerciante Alda Cristina, 44 anos.
Na barraca da dona Manuela Pereira, no entanto, o movimento estava grande no começo da manhã, com preços iguais aos da semana passada. “E a tendência é só melhorar porque hoje ainda é segunda-feira. As pessoas estão comprando mais cioba, cavala, dourado e camurim. A posta destes continua custando 50 reais”, detalha.
Apesar de os valores do pescado ter sofrido um pequeno reajuste, na média os preços se mantiveram no mesmo índice. “Hoje o movimento está um pouco devagar, porque é segunda-feira, mas em relação à semana passada está melhor”, destacou Maria Betânia, de 53 anos.
Em geral, os comerciantes dizem que a tendência é que, a partir de quarta-feira, o movimento cresça mais.
“O preço está bom. Não sei se depois de amanhã vai aumentar. A gente vem direto aqui e não tem nada diferenciado em outros lugares”, afirmou a aposentada Maria José, 70 anos.
“Achei os preços mais acessíveis aqui e, dentro das minhas condições, está ótimo. Só senti a ausência do camarão vila franca, um dos maiores camarões da água salgada, e senti falta da pescada branca. Gostei da variedade de produtos e do atendimento também”, avaliou a comerciante Ednei Paz da Silva, de 59 anos, que foi até o espaço garantir o pescado.