Uma das hipóteses levantadas é que o crime tenha sido praticado por um grupo especializado em furtos pelo Brasil, mas tudo ainda está sendo apurado.
“Estamos trabalhando para tentar localizar, trazer indícios de autoria para resolução desse caso. Temos a responsabilidade legal de identificar os autores deste crime. Existe uma equipe que vem trabalhando para trazer informações relevantes, responsáveis. Não podemos nos utilizar de informações alheias ao inquérito policial. Não podemos imputar nada a quem está próximo ao influenciador. Temos que identificar quem são as pessoas diretamente ligadas a esse crime”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier.
A polícia tem trabalhado com diversas hipóteses e um delas é a de que os responsáveis pelo furto na casa de Carlinhos Maia integrem um grupo criminoso com atuação em outros estados do país.
“É possível que haja a participação de pessoas de fora do estado, mas não podemos apontar nada neste momento”, afirmou Gustavo Xavier, ressaltando que outras imagens do crime ainda não serão divulgadas pela polícia, tendo em vista que não diferem muito das que já foram exibidas pela imprensa local e nacional.
O delegado Lucimério Campos afirmou que a polícia tem trabalhado para combater esse tipo de crime, de forma que o estado não se torne alvo de grupos especializados em furtos de bens de alto valor.
“A investigação tem uma dinâmica própria. Estamos tratando de um furto de valores altos, que não é comum ocorrer no estado. A diferença desse e de outros furtos, não é só o valor, mas a pessoa. Temos que combater isso aqui no estado para que não vire alvo de furtos de altos valores. Estamos atrás desses indivíduos para cortar o mal pela raiz. Temos segurança que vamos concluir este caso com êxito. Muita coisa não depende da polícia, depende da provocação de outros órgãos. Isso está sendo feito diariamente, temos uma equipe dedicada para isso. O caso tem evoluído, só pedimos um pouco de paciência tanto para a vítima quanto para a imprensa, mas a gente trabalha em rotações diferentes por causa da técnica de cada equipe. Queríamos estar aqui apresentando os autores e os bens furtados”, disse Lucimério Campos.
Ele cita alguns vestígios deixados pelos bandidos, apesar de todos os cuidados que eles tomaram para não serem identificados, como cobrir o rosto e usar luvas para não deixar digitais.
“Acreditamos que seja um casal. As imagens mostram que eles estavam preparados para aquele crime. Eles estavam vestidos de forma que não fossem identificados e tomaram o cuidado de não deixar vestígios, como o uso de luvas. Essa forma que eles usaram para ingressar e aproveitar os pontos cegos denota para gente uma especialidade de grupo criminoso. Em todo crime, a pessoa que comete deixa vestígios no local. Temos vestígios de arrombamento do sistema de segurança e esses vestígios estão sendo analisados. Estão a cargo da Polícia Científica. Temos áreas de imagens dentro e fora do empreendimento, e isso demanda tempo, mas traz alguns indicativos de autoria. O que foi feito de coleta no local e vestígios que podem trazer a autoria do crime. Tudo está sendo analisado”, falou Lucimério Campos.