Ele foi testado e a confirmação da doença veio após análise do Instituto Adolfo Lutz.
O paciente viajou para Portugal e Espanha recentemente, e começou a sentir febre e dor de cabeça em 28 de maio.
“A confirmação ocorreu pelo Instituto Adolfo Lutz após realização de diagnóstico diferencial de detecção por RT-PCR do vírus Varicela Zoster (com resultado negativo) e análise metagenômica do material genético, quando então foi identificado o genoma do Monkeypox vírus”, informou a Secretaria Estadual de Saúde.
O governo ainda monitora um outro caso em São Paulo, de uma mulher de 26 anos, com sintomas da varíola do macaco. Seu resultado do teste ainda não saiu.
Além do caso agora confirmado em São Paulo e do que ainda está em análise, o Ministério da Saúde monitora mais seis pessoas nos estados de Roraima, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e é transmitida pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração. Também há indícios de que ela possa ser transmitida por meio de relações sexuais sem proteção.
Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.
A varíola de macacos é transmitida, primariamente, por contato com esquilos ou macacos infectados e é mais comum em países africanos – antes do surto atual, só quatro países fora do continente já tinham identificado casos na história.
Por ser uma enfermidade muito parecida com a varíola, acredita-se que a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação, mas como a doença foi considerada erradicada, esse imunizante não é mais aplicado amplamente na população.