Segundo informações do delegado geral da PC, Gustavo Xavier, a polícia - após investigações - pediu a prisão temporária da mulher, acatada pela Justiça.
"As informações que obtivemos, pelo caminhar das investigações, é que a mãe do suspeito preso e do outro, que está foragido, é que ela teria cometido fraude processual, isto é, destruído as provas do crime que vitimou o auditor fiscal. Ela será ouvida e tudo será devidamente apurado. Enquanto isso, a mesma permanece detida em cumprimento ao mandado de prisão temporária".
De acordo com a investigação preliminar deste caso, os suspeitos de assassinar e carbonizar o corpo do servidor, encontrado no último sábado (27), são irmãos e donos de um estabelecimento que estava com irregularidades no Tabuleiro do Martins. Um dos irmãos já foi preso e o outro foi identificado e continua sendo procurado pela polícia.
Conforme relatado pelo delegado Thales Araújo, que deu início às investigações, o auditor desapareceu na sexta-feira (26), enquanto trabalhava. O celular dele foi encontrado em um terreno baldio, no município de Rio Largo. A partir do aparelho, a polícia conseguiu refazer os passos do servidor e chegar até os suspeitos.
Ainda de acordo com Thales, as informações iniciais dão conta de que a vítima teria entrado em vias de fato com os dois irmãos e batido a cabeça, vindo a ficar desacordado. Foi quando os dois suspeitos trataram de se desfazer do corpo no canavial, na Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, onde João de Assis foi carbonizado. Já o veículo em que estava o auditor foi encontrado na AL-405, próximo ao canavial.
A perícia inicial, feita no local do crime, aponta que o corpo de João apresentava sinais de muita violência. Havia cortes na cabeça e o fêmur estava quebrado.