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19/08/2021 às 11h53min - Atualizada em 19/08/2021 às 11h53min

Dono da Precisa não faz juramento de dizer a verdade e opta por não responder às perguntas sobre Covaxin

Por G1
Foto: Reprodução

O dono da empresa Precisa, Francisco Maximiano, não quis prestar o juramento de dizer a verdade na CPI da Covid nesta quinta-feira (19) e também optou por não responder às perguntas feitas pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o caso Covaxin.

"Por favor, não entenda como uma afronta, mas vou exercer o direito ao silêncio", disse Maximiano ao relator, em uma das vezes em que foi questionado sobre as tratativas para a compra da vacina indiana.

A Precisa atuou como uma intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, e o Ministério da Saúde. A empresa nunca divulgou detalhes do contrato, incluindo o valor que arrecadaria como representante brasileira na negociação.

Diante de denúncias de irregularidades, o contrato foi suspenso, mas o governo brasileiro já havia separado R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses.

Esta reportagem está em atualização.


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