O e-commerce brasileiro bateu recorde em 2022 e alcançou um faturamento de R$ 262,7 bilhões, uma alta de 1,6% em relação ao ano anterior. O valor representa um recorde para o setor. Os dados são da NielsenIQEbit.
A maior parte desses consumidores digitais tem 35 anos ou mais e compra, principalmente, alimentos, bebidas, itens de casa e decoração e eletrodomésticos, além de gastos com saúde.
No recorte por gênero, as mulheres representam 57,7% do público total. Apesar de serem minoria, os homens tiveram aumento de sua participação, de 41,5% (em 2021) para 42,3% (em 2022).
“Após o boom de 2020 para 2021, com alta de 29,8%, o setor se mantém em um patamar alto, com previsão de estabilidade”, projeta.
Entre as regiões do país, o Norte registrou o maior crescimento no comércio eletrônico (18%), bem à frente de Nordeste (3%), Sul (3%) e Sudeste (0,4%).
Segundo a NielsenIQEbit, o valor do tíquete médio teve queda de 7,5%, enquanto o número de pedidos subiu 7,9%.
“As pessoas fizeram mais compras, mas de itens de menor valor agregado, o que justifica a queda do tíquete médio. O resultado é muito importante e consolida o e-commerce como um canal de compras muito popular entre os brasileiros”, afirma o head de e-commerce da empresa, Marcelo Osanai.