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02/08/2023 às 10h19min - Atualizada em 02/08/2023 às 10h19min

Alagoas conclui participação na pesquisa Nacional de Saúde Bucal

Levantamento tem como objetivo identificar as condições de saúde bucal da população do estado

Por Secom
Pesquisa apontou quais os maiores problemas enfrentados pela população alagoana na área da saúde bucal. Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
 

Alagoas encerrou nesta terça-feira (1º), por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), todas as ações da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal que aconteciam desde 2021, em 12 municípios alagoanos. A solenidade de conclusão ocorreu na Associação Brasileira de Odontologia (ABO), localizada no bairro Jatiúca, em Maceió, e reuniu coordenadores de saúde bucal das cidades de Arapiraca, Carneiros, Delmiro Gouveia, Maceió, Marechal Deodoro, Matriz do Camaragibe, Palmeira dos Índios, Penedo, Pilar, Rio Largo, Santana do Ipanema e União dos Palmares.

 

A realização do estudo ocorreu sob monitoramento técnico do Programa Estadual de Saúde Bucal e supervisão do Ministério da Saúde (MS), com o objetivo de identificar doenças mais prevalentes, como cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições de oclusão, traumatismo dentário e o impacto dessas doenças na qualidade de vida.

 

A iniciativa também visa oferecer à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) informações para o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.

 

 

A coordenadora do Programa Estadual de Saúde Bucal, Lourdes Mota, ressaltou que a partir dos dados do censo, serão traçadas estratégias de atendimento à população, promovendo aperfeiçoamento das políticas públicas, de acordo com a necessidade do estado.

 

“Durante a participação de Alagoas na pesquisa, analisamos a necessidade de tratamento, qual a quantidade de criança com cáries, quais são os idosos que necessitam de prótese e realizamos busca ativa do câncer bucal. O resultado dessa pesquisa promoverá o aumento das políticas públicas voltadas para os estados, de acordo com a saúde bucal da população”, explicou, ressaltando que os dados serão divulgados, posteriormente, pelo MS.

 

Lourdes Mota destacou, ainda, que o cenário da pandemia da Covid-19 fez com que a pesquisa fosse estendida. “O Saúde Brasil foi desenhado para fornecer diagnóstico de saúde bucal em 2020, mas, devido à pandemia do novo coronavírus, a execução foi estendida. Por isso foi nomeado de ‘SB Brasil 2020, vigência de 2021 a 2022’. O estudo é uma amostra, por região de saúde; não há um critério para escolha das cidades; elas são sorteadas. No Brasil, foram sorteadas 830 e dentro delas 12 são alagoanas”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Saúde Bucal.

 

O secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou a participação de Alagoas no levantamento de dados e ressaltou o compromisso do Estado em garantir o acesso de toda população aos serviços odontológicos. “A participação dos municípios alagoanos é de extrema importância para conhecermos melhor a saúde bucal da nossa população e, desse modo, podermos ajudar o Ministério da Saúde a traçar políticas públicas que assegurem serviços de saúde bucal eficazes à demanda do povo alagoano”, disse o gestor.


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