De acordo com o delegado do caso, Edberg Sobral, as informações colhidas no início do inquérito policial apontam que o homem estava em um estabelecimento comercial de Arapiraca, momentos antes de pegar o volante e trafegar com o veículo pela rodovia. No entanto, essas suspeitas estão sendo investigadas para possíveis confirmações.
Ainda segundo as investigações, a caminhonete envolvida no acidente não pertencia ao condutor.
"O dono [do carro] entrou em contato com a delegacia plantonista para informar a situação. Conseguimos identificar o condutor. As investigações foram instauradas de imediato e serão trazidos elementos de informação ao inquérito policial. [Teremos] realização de oitivas, testemunhas, interrogatório do suspeito, as provas técnicas, as imagens de circuito que filmaram tanto o atropelamento, quanto a confirmação de rumores que esse indivíduo estava fazendo ingestão de bebida alcoólica num estabelecimento comercial de Arapiraca, momentos antes. E também temos a informação que se trata de um empresário que reside e trabalha em Arapiraca", expôs a autoridade policial.
Imagens de videomonitoramento de uma câmera instalada na rodovia mostraram o momento em que a policial Cibelly foi atingida, em cheio, pelo veículo, que a arrastou no capô do carro por alguns metros. Em seguida, ela caiu na estrada.
Segundo a autoridade policial, o condutor fugiu do local após o acidente. Até o início da noite desta segunda-feira (16), a Polícia Civil aguardava que ele comparecesse à delegacia para se entregar.
Sobre a morte da PM, as investigações devem apontar se o empresário será indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ou se o inquérito será concluído pelo homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, já que ambas as tipificações têm diferença significativa da pena.
Em relação ao marido de Cibelly, o delegado Edberg Sobral acredita que o indiciamento será encaminhado para lesão corporal de natureza gravíssima.