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21/03/2023 às 18h19min - Atualizada em 21/03/2023 às 18h19min

Alagoano morto na Bahia foi confundido com bandido, diz família

Givanildo Lino Silva tinha 36 anos, era de Palmeira dos Índios e morreu no dia 11 deste mês, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador

Por Gazetaweb

A família do alagoano morto após uma suposta troca de tiros com policiais na Bahia contesta a versão da PM baiana e alega que ele foi confundido com criminosos, além de que os militares chegaram ao local atirando. Givanildo Lino Silva tinha 36 anos, era de Palmeira dos Índios e morreu no dia 11 deste mês, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

O Ministério Público do Estado da Bahia solicitou abertura de um inquérito para investigar a morte do alagoano e a conduta dos militares.

Segundo o promotor de Justiça da Bahia Luciano Valadares, também foi oficiado à Corregedoria da Polícia Militar para que se apure os fatos dentro do órgão. "O Ministério Público adotou procedimentos requisitando a abertura de inquérito policial. Oficiamos a companhia a qual pertencia os policiais que participaram da ação e também oficiamos a corregedoria da Polícia Militar para que possa apurar os fatos. Vamos acompanhar o desenrolar das investigações e apurar as responsabilidades desse caso", afirmou o promotor.

A Polícia Militar da Bahia afirmou que, durante rondas feitas na localidade, conhecida como Vila Nova de Portão no Pé Preto, no bairro de Portão, os PMs viram um grupo de homens armados e houve um confronto.

De acordo com a polícia, quando a troca de tiros terminou, os militares encontraram Givanildo Silva caído no chão. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiu aos ferimentos.

A PM afirmou ainda que encontrou uma pistola calibre .40, sete munições de .40, 34 pinos de cocaína e 79 trouxas de maconha com Givanildo Souza. A família do homem nega a informação e diz que a polícia chegou ao local efetuando tiros.

Givanildo Lino da Silva foi enterrado na última segunda-feira (13), às 10h, no Cemitério municipal do bairro que morava. Após a morte dele, um grupo fez um protesto, na rodovia BA-099, conhecida como Estrada do Coco, no trecho de Lauro de Freitas.


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