Alagoas registrou a menor taxa de informalidade no mercado de trabalho do Nordeste no ano passado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, 46,2% da população ocupada no estado exerce atividades informais.
O Maranhão aparece com a maior taxa de informalidade do País e, consequentemente, da região, com 57,8%. Em seguida aparecem o Piauí (53,4%), Ceará (53%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%), todos com mais da metade da população ocupada na informalidade.
Apesar de ter a menor taxa de informalidade do Nordeste, Alagoas está 7,1 pontos percentuais acima da média nacional, que atingiu 39,1% em 2023. No pais, Santa Catarina aparece com a menor taxa, com 27,6%. Em seguida, aparecem Distrito Federal (30,4%), São Paulo (31,2%), Paraná (31,5%) e Rio Grande do Sul (32,1%).
Em números absolutos, Alagoas encerrou o ano de 2023 com 578 mil trabalhadores atuando no setor privado – incluindo o doméstico – sem carteira assinada.
No Estado do Maranhão, onde a informalidade é a maior do país, havia 1,53 milhão de pessoas ocupadas de maneira informal.
Já em Santa Catarina, que detém a menor taxa de informalidade do Brasil, havia 1,1 milhão de trabalhadores sem carteira assinada no ano passado.
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no Brasil. A amostra da pesquisa corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal.