Os impactos sobre os diversos tipos de ecossistemas têm se tornado um problema alarmante, especialmente no Brasil, que abriga uma rica diversidade natural. Recentemente, uma pesquisa inovadora analisou as alterações no bioma de riachos do estado de Alagoas e seus efeitos nas comunidades de peixes locais.
O estudo avaliou 24 riachos, classificados em três grupos: florestais, agropecuários e urbanizados. A escolha desses ambientes se justifica pela intensa pressão antrópica na bacia do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM).
Esses estudos são cruciais para identificar alterações bióticas e distúrbios ambientais, contribuindo para a elaboração de métodos eficazes de conservação na região.
As comunidades de peixes apresentaram diferenças significativas entre os riachos florestais, agropecuários e urbanos, evidenciando os impactos causados pela ação humana. Além disso, foram identificadas espécies indicadoras de degradação ambiental na bacia Mundaú-Manguaba.
A pesquisa ressalta a importância da cobertura vegetal nativa para a conservação da região analisada. Os pesquisadores também identificaram bioindicadores que podem reduzir custos no monitoramento ambiental dos riachos do complexo estuarino.
Este estudo não apenas amplia nosso entendimento sobre a biodiversidade local, mas também fornece ferramentas valiosas para políticas de conservação e gestão ambiental. O futuro dos ecossistemas aquáticos de Alagoas depende de ações eficazes que preservem sua riqueza natural.
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Autores:
Robert Germano Alves da Silva
María Angélica Pérez Maryorga
Renata Mei Romero