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Trump diz que Brasil é “tremendo criador de tarifas” e faz ameaças

Presidente dos EUA listou Brasil após citar China e Índia. Republicano diz que “dinheiro vai entrar em nossos cofres”

28/01/2025 09h30 - Atualizado há 1 dia
Trump diz que Brasil é “tremendo criador de tarifas” e faz ameaças
Presidente americano citou, além do Brasil, países do BRICS. Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta segunda-feira (27/1), que o Brasil é um “tremendo criador de tarifas”. No discurso, feito em um encontro com republicanos na Flórida, Trump fala sobre a necessidade de imputar tarifas em outros países que, segundo ele, querem prejudicar os EUA.

“Vamos colocar tarifas em outros países e pessoas de fora que realmente querem nos prejudicar. Eles querem nos prejudicar, mas eles basicamente querem tornar seu país bom. Olhem o que os outros fazem. A China é um tremendo criador de tarifas e a Índia e o Brasil, tantos países”, listou Trump.

No discurso, Trump diz que a necessidade de criar tarifas para outros países é uma maneira de “sempre colocar a América em primeiro lugar”. “Vamos estabelecer um sistema muito justo em que o dinheiro vai entrar em nossos cofres, e a América vai ser muito rica novamente. E vai acontecer muito rapidamente”, ameaçou.

Trump ainda disse que a política econômica externa do governo dele vai retornar ao passado, quando o país era mais rico. “É hora de os Estados Unidos voltarem para o sistema que nos tornou mais ricos e mais poderosos do que nunca. Você sabe, os Estados Unidos entre 1870 e 1913 taxavam tudo. E esse foi o período mais rico da história dos Estados Unidos”, frisou.

Após ser reeleito, Trump ameaçou, em dezembro de 2024, taxar os produtos brasileiros. “A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma”, declarou ele à época.

Havia expectativa de que, logo ao assumir o governo, Trump iniciasse a emissão de ordens para taxar os parceiros comerciais. No entanto, pelo menos em um primeiro momento, isso não aconteceu. A conjuntura levou a uma queda do dólar, que voltou a operar abaixo dos R$ 6.

Há expectativa de que as medidas possam começar a ser colocadas em prática, mas a partir de fevereiro. Técnicos estariam estudando os registros estatísticos para sua elaboração.


FONTE: Por Gazetaweb
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