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10/10/2022 às 19h42min - Atualizada em 10/10/2022 às 19h42min

Com presença de fiéis, corpo do cônego Manoel Henrique é sepultado no Parque das Flores

Missa de corpo presente foi celebrada por religiosos da capital, incluindo o Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes

Por Gazetaweb
Sepultamento ocorreu no Campo Santo Parque das Flores
O corpo do cônego Manoel Henrique, de 77 anos, que faleceu nesse domingo (9), foi velado e sepultado no Campo Santo Parque das Flores, no bairro Tabuleiro do Martins, na parte alta de Maceió, nesta segunda-feira (10). O momento contou com uma missa de corpo presente, que foi celebrada por religiosos da capital.

O momento de despedida foi marcado pela presença de fiéis, intelectuais e políticos da sociedade alagoana, além do Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes.

Emocionado, o irmão mais novo de Manoel Henrique contou que, agora, o cônego descansou, já que vinha passando por dificuldades. "Deus é mais e continua sendo mais. Para mim, ele descansou. O problema é que ele não podia ficar sofrendo e fazendo a gente sofrer. Ele passou por tanta dificuldade. Em 2020, o coronavírus também pegou ele. Dessa vez, foi tão rápido."

A professora aposentada Denise Mendes, relatou que, para ela, o padre era um pastor, um amigo, um diretor espiritual e não fazia distinção entre as pessoas, entre o pobre e o rico. "Ele era como um pai para a comunidade. Muito querido por todos que o conheceram", disse.

Já o professor Jorge Vieira, que estava emocionado, relembrou de momento em que viveu ao lado do cônego por 40 anos. "Primeiro ele sempre foi o nosso suporte, nas pastorais sociais, quando eu militava junto aos índios. Ele sempre apoiou, esteve presente, sempre foi o grande guardião nosso de proteção, inclusive, de outros religiosos que era contra."

E continua: "Eu tenho dois momentos muito marcantes da minha vida, além desse, da minha vida católica e nas pastorais sociais. Primeiro, ele que me levou para a docência, para dar aula no curso de teologia, no qual, ele era coordenador. Eu comecei a dar aula no curso de teologia através do Manoel Henrique, que foi uma experiência fantástica. E, para fechar essa trajetória, eu fiz o doutorado com ele, partilhamos tudo: alimentação, a vida, a reflexão, a vida toda dele foi coerente em defesa dos pobres (sic)", disse.



Também presente no velório, o padre José Fernando Jerônimo, da paróquia de Porto Calvo, salientou que o cônego será lembrado por ser um homem que sabia amar e acolher sem olhar a quem. "Eu tive a alegria e o privilegio de conhecer padre Manoel Henrique. [...] Eu tive a alegria de conviver com padre Manoel Henrique em Cajueiro por quase 3 anos. Primeiramente, Manoel deixa o legado de um homem que sabia amar, ajudar e acolher sem olhar a quem. Era um homem de caridade e do testemunho. É triste a gente hoje estar participando de seu velório, mas, por outro lado, nos alegra, sabendo que ele está no repouso de Deus, na glória de Deus, por tudo o que ele foi para ós e por tudo que ele fez pela igreja."


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