Dentro do sistema prisional alagoano o acesso às políticas educacionais é um direito atendido. O resultado desse investimento do Governo do Estado e da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) aparecem de diversas formas, dentre elas, em números como os que revelam a participação de reeducandos no Encceja (Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos).
Em 2022, foram 637 reeducandos inscritos no Encceja e, este ano, subiu para 1.057. Um percentual de aumento de 65%. “A gente aumentou o número de inscritos e agora são mais de 60 salas montadas para as provas do exame nacional, tanto em Maceió quanto no Presídio do Agreste. Outra coisa interessante é que nesse exame nós conseguimos montar turmas grandes do regime semiaberto e aberto”, comemora a policial penal Cinthya Moreno, gerente de Educação e Cidadania da Seris.
Alagoas vem contabilizando excelentes resultados graças ao investimento em atividades educacionais nos presídios e tem avançado nas avaliações feitas pela Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias (Senappen).
Em 2021, mais de 400 reeducandos foram inscritos no Encceja em Alagoas. Se naquele ano essa quantidade já era motivo de comemoração, imagina agora que os dados da Seris apontam mais de mil reeducandos. Um crescimento de mais de 100% em 2023.
Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a prova visa medir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos, a fim de possibilitar a certificação de conclusão do ensino fundamental e médio.